Pesquisar este blog

sexta-feira, 30 de março de 2012

MUC - Missões Urbanas Com Crianças

A Estrela do Mar

A Arte de Contar História


Contar histórias é uma arte em si, e cada educador evangelista de crianças deve desenvolvê-la, deve saber selecionar histórias, prepará-las e contá-las.
1-Escolhendo a história: ao selecionar uma história para uma ocasião específica o educador infantil deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas: 1) A história é adequada para o meu propósito? 2) É apropriada para a idade do aluno? 3) A história contém ação? 4) A classe e eu vamos gostar?
            Critérios:
Ø  Deve ser compreensível.
Ø  Tem que ter uma mensagem clara e com teologia correta.
Ø  O enredo deve ser simples, atraente, com muita ação e com o mínimo de detalhes
Ø  Deve estar relacionada com o objetivo da aula
Ø  Deve estimular a imaginação e curiosidade das crianças.
Ø  Deve contribuir para que as crianças aprendam atitudes positivas.

2-Os elementos da história: ao preparar a história o educador deve tomar conhecimento destes quatro passos e fazer uso deles para sua orientação:
Ø  Introdução: deve ser sugestiva e breve para estabelecer o cenário e apresentar os personagens principais. Deve prender o interesse da crianças. Nunca comece com as frases: “A história de hoje é sobre...”, “Hoje vamos aprender sobre...” etc
Ø  Andamento: ordem progressiva dos acontecimentos omitindo detalhes desnecessários.
Ø  Clímax: é o ponto máximo da história, o ponto mais importante. Deve proporcionar emoção e todas as partes devem contribuir para chegar até ele. Não deve ser facilmente visto desde o começo, mas deve ser a verdade central.
Ø  Desfecho: é a conclusão da história. Deve ser curta, sem deixar dúvidas e apresentar a solução do problema da história.

3-O preparo da história: a preparação adequada exige uma visão completa da história, os personagens e os incidentes devem ficar solidamente gravados na mente.
            Critérios:
Ø  Oração na hora da escolha e estudo.
Ø  Leitura – várias vezes e em voz alta. Se for uma história da Bíblia, leia a passagem na Bíblia, não dependa só da revista.
Ø  Faça o esboço para lembrar a ordem dos fatos.
Ø  Evite decorar a história. Use as próprias palavras para ser mais natural.
Ø  Elimine detalhes desnecessários.
Ø  Viva a história entendendo como as pessoas agem e por quê.
Ø  Domine a história, ensaiando e treinando em frente ao espelho.
Ø  Se for usar recursos, separe-os e teste com antecedência.

4-Contando a história: uma boa história desperta interesse, inspira simpatia, produz um senso de realidade e influencia a conduta fazendo com que a criança entenda o mundo em que vive.
            Critérios:
Ø  Dedique atenção à história, mas tenha sempre em mente o aluno e a sua reação com ela.
Ø  Descreva o que vê
Ø  Viva dentro da história. Seus gestos, a expressão do rosto, do olhar devem ser resultado desta entrega espontânea à história e devem contribuir com ela.
Ø  Narre com entusiasmo e do seu próprio jeito.
Ø  Empregue o diálogo quando possível
Ø  Empregue frases curtas e de linguagem apropriadas para as crianças. Evite gírias e vícios de linguagem.
Ø  Faça bom uso da voz: fale claramente; mantenha um tom de voz agradável, variando a altura, tom e o som;
Ø  Faça as crianças participarem da história.

Estilos de Aprendizagem


Estilo de Aprendizagem é o método que uma pessoa usa para adquirir conhecimento.  São os sentidos usados durante o processo de aprendizagem, o modo como ela se comporta durante o aprendizado.
            Cada ser humano se difere do outro e isto influencia no seu jeito de aprender. A forma como um aluno aprende depende de alguns fatores como: temperamento e órgão dos sentidos que ele mais usa durante o processo, o meio pelo qual ele aprende. Classificaremos três modalidades ou estilos de aprendizagem: VISUAL, AUDITIVO e SINESTÉSICO.
Observe:
40% dos alunos aprendem mais vendo

20% dos alunos aprendem mais ouvindo

40% dos alunos aprendem mais usando o corpo
 Cerca de 90% das aulas são auditivas, ou seja, 90% do que é ensinado é aproveitado por apenas 20% dos alunos, dos quais a maioria são meninas.


Temperamentos


Mesmo com traços que variam de criança para criança, o que são considerados como traços mais fundamentais num modo geral na personalidade, são os tipos de temperamentos sanguíneos, coléricos, fleumáticos e melancólicos. Esses traços foram criados por Hipócrates (460 a 370 a.C) na antiga Grécia. Como resultado de suas observações, Hipócrates distinguiu esses quatro temperamentos, de acordo com sua teoria, o temperamento dependia dos humores de seu corpo: sangue, bílis preta, bílis amarela e fleuma; na sua observação do comportamento pode observar as diferenças e assim formulou sua teoria para explicar essas diferenças. Mas foi um filósofo alemão, Emmanuel Kant, que provavelmente mais influência teve na divulgação da idéia dos quatro temperamentos.
            O estudo dos temperamentos por educadores proporciona uma melhor integração com as crianças e uma melhor compreensão do comportamento de cada uma bem como possibilita uma melhor forma de ajudá-las.
O temperamento está baseado no material ainda não trabalhado com que nascemos. À medida que vamos amadurecendo espiritualmente fica cada vez mais difícil diagnosticar o temperamento básico. Outro fator que interfere no diagnóstico do temperamento é a idade. Na maioria das pessoas é mais fácil distinguir entre os 15 e 35 anos.
 
Sanguíneo

Pontos fortes: caloroso, amável, simpático. Atrai as pessoas como se fosse um imã. Tem boa conversa, é otimista e despreocupado, “a vida é uma festa”. É generoso, adapta-se ao meio ambiente e ajusta-se aos sentimentos alheios.
Pontos fracos: pouca força de vontade, emocionalmente instável, explosivo, irrequieto, egoísta. Em sua mocidade chega a ser considerado “o que vai ser bem-sucedido”, raramente, entretanto, alcança aquilo que dele se espera. Tem grande dificuldade em seguir detalhadamente instruções e quase nunca fica quieto. No fundo dessa capa de ousadia ele é frequentemente inseguro e temeroso.
Vocação: os sanguíneos são bons vendedores, oradores, atores e não raro tornam-se líderes. – Exemplo bíblico: Pedro
Colérico

Pontos fortes: ativista prático. Tudo n ávida para ele é útil. É um líder natural, obstinado e muito otimista. Seu cérebro está sempre fervilhando idéias, projetos ou objetivos, e ele os realiza. É extrovertido, mas não tão intensamente como o sanguíneo.
Pontos fracos: é auto-suficiente, impetuoso, genioso e tem uma tendência a aspereza e até mesmo a crueldade. Ninguém é tão mordaz e sarcástico quanto o colérico.
Vocação: os coléricos dão bons diretores de empresas, generais, construtores, soldados voluntários, políticos ou administradores, mas são geralmente incapazes de executar trabalhos minuciosos e precisos. – Exemplo bíblico: Paulo

Melancólico

Pontos fortes: é o temperamento mais talentoso. Perfeccionista, muito sensível, apreciador das belas artes, analítico, abnegado (desejo de sacrificar-se a si próprio) e amigo leal. O melancólico ultrapassa as expectativas quando submetido à pressão.
Pontos fracos: perfeccionista, geniosos, crítico, pessimista e egocêntrico.
Vocação: artista, compositor, inventor, filósofo, teórico. – Exemplo bíblico: Moisés

Fleumático

Pontos fortes: pessoas de fácil convivência porque possuem natureza calma e sossegada, senso de humor, acessibilidade e são agradáveis. Se enquadram no título “Sr. Simpatia”. O fleumático é eficiente conservador, digno de confiança, espirituosa, com a mente sempre voltada para o lado prático das coisas. É meio introvertido.
Pontos fracos: suas fraquezas, assim como suas qualidades não são tão perceptíveis como nos temperamentos mais expressivos. A maior de suas fraquezas é a falta de motivação, o que leva a displicência no trabalho, é pão duro e indeciso. Tem a capacidade de viver a vida como mero espectador, evitando a todo custo envolver-se com a coisas.
Vocação: diplomata, professores, médicos, cientistas, humoristas, escritores e editores de livros e revistas. Quando motivados tornam-se grandes líderes. – Exemplo bíblico: Abraão